segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Em Buenos Aires 3.

Pois é, hoje foi o meu dia de Mané!
Levantei cedo e já às 6:30 tomava o desayuno. Por volta de 7h. saí em direção a San Isidro, para chegar bem cedo, mesmo que o trânsito estivesse complicado. Mas como já havia dito, B.A. é uma cidade fácil de se andar. Às 7;30h. já estava estacionado em frente da HD, conformado em ter que esperar a abertura da loja, que em meu entender e experiência com as do Rio e SP, se daria às 9h.. Nove horas e nada. Aí, surjiu não sei de onde, uma boa alma, que na forma de um senhor idoso me informou que em martes a loja costuma abrir somente após 12h.  Logo após, um rapaz de uma outra loja de artigos para motos aproximou-se e compadecido, provavelmente da minha aparência, que a esta altura já devia estar de um perfeito otário, afirmou que a HD em B.A. não abre às segundas, mas se eu quisesse poderia tentar uma outra loja. Como perdido, perdido e meio, depois de receber as coordenadas da outra loja me toquei para lá. Em lá chegando, encontrei-a também de portas cerradas. Em um restaurante ao lado indaguei e a informação foi a mesma. Às segundas a HD não abre. Fazer o que? O que não tem jeito remediado está. Espero que amanhã as coisas possam ser melhores.
Estão pensando que acabou por aí? Não acabou não! Enquanto eu aguardava a abertura, lá na primeira loja, recebí uma mensagem da Tim, informando que o roaming para o meu celular seria cancelado por excesso de uso e recomendando que eu ligasse para um determinado número para tratar do assunto. Só que daquí onde estou o tal número não é aceito e uma gravação diz que é impossível completar a ligação. Ainda tive tempo de ligar para minha filha e pedir socorro. Um pouco mais tarde tentei ligar para casa, dos famosos parlatórios, como aquí são conhecidas várias lojas que além de outras atividades têm cabines telefônicas. Não conseguia ligação com a sistemática normalmente utilizada, ou seja, o número do país, no caso 55, do DDD, no caso 27 e o número do telefone de casa. Antes de completar a digitação dos números entrava uma gravação dizendo que eu deveria acrescentar o número 15 antes do código de área. Eu acrescentei o 15 antes, depois, no meio e nada. Sempre entrava a gravação repetindo o mesmo. Já não tinha conseguido o contato com a HD e agora estava sem comunicação. Comecei a ficar meio aborrecido. Voltando ao hotel, comuniquei-me com a minha afilhada, por e-mail, que começou a procurar a solução por lá. Entrou em contato com a Tim que forneceu o número que eu deveria ligar para que o problema fosse resolvido com rapidez. Mas como? Eu não estava conseguindo ligar nem para casa, dos quiosques telefônicos. A essa altura do jogo achei melhor tomar uma chuveirada para ajudar a acalmar e sair a pé em busca dos outros lugares sugeridos.
No caminho deparei com outro parlatório e entrei. Fui atendido por uma gentil senhora que depois de assistir às minhas infrutíferas tentativas resolveu monitorar por computador o meu processo. Daí me disse: senhor é necessário ligar 00 antes do código do país. Pronto, conseguí falar com a Tim, por duas vezes pois a primeira ligação foi interrompida após a operadora me fornecer o protocolo e pedir para aguardar mais um instante. De posse do número do protocolo fiz a segunda ligação e foram completados os trâmites regulamentares para a reativação do roaming. No final, fui informado de que no máximo de quatro horas estaria restabelecido o roaming. Mas até agora, 21:32h., nada.
A parte boa foi que andei pela Av. Mayo até a Casa Rosada. No caminho entrei na Havana para saborear alfajores com café e depois passei pelo Gran Café Tortoni, onde se realizam os shows de tango. Só notei que era lá porque a enorme fila que se estendia até a esquina me chamou atenção.
O pessoal estava fazendo fila para ter a oportunidade de se deixar fotografar em frente da entrada do café.
Show, nada feito. Todos os lugares já vendidos. B.A. está apinhada de turistas, creio que na maioria brasileiros. No hotel onde estou, há muitos. Ontem, enquanto descia no elevador tive oportunidade de conhecer um casal aí de Vitória. Agora só está faltando a ida a Puerto Madero para jantar, o que acontecerá amanhã. Se der tudo certo, depois de amanhã racho fora. O meu negócio é estrada e pequenas cidades do interior. Cidades grandes, no frigir dos ovos, são todas muito parecidas.
Foi ou não foi o meu dia de Mané?
Saulo, meu caro! Creia que o Espírito Santo é um Estado maravilhoso. Não fosse o crime cometido pelas autoridades que não souberam impedir o desmatamento e ao mau estado das estradas, seria também um paraíso. O passeio que estou realizando é, até aquí, ótimo. É uma experiência maravilhosa que nos enche de satisfação. Mas nem por isso os passeios realizados por nós aí, são inferiores. Tudo na devida escala. O importante é o prazer que nos dá rodar nas nossas máquinas.
Até mais.

3 comentários:

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  2. A Cristiane agradece, mas o Café é "Tortoni"!
    A Tim está se resolvendo... calma... faça o citytour amanhã... não deixe de fazer e conheça um pouco mais sobre os portenhos... Shows de tango, existem dezenas de lugares, escolha outro... e...
    Todo está bien y una mensaje: "coma mais alfajores"
    bj
    Ana P

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  3. Caro Nemo.
    O dia parece, foi barra. Uma casa de tango mais tradicional, não muito no circuito turístico, era "EL Viejo Almàcen"(não sei se aida existe)
    Boa sorte.
    Ronaldo

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