sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Em Coronel Pringles AR.

Hoje saí de Neuquén às 7h. e rodei  673km. até aquí. Algum de vocês já ouviu falar em Cel. Pringles? Pois é, é uma pequena cidade da Província de Buenos Aires, que como todas as outras pelas quais passei, tanto na Argentina como no Chile, dá banho em nós brasileiros naquilo que se conhece como urbanização. Deste passeio que ora realizo, uma das principais diferenças que notei entre os países que já passei e o nosso é exatamente a aplicação dos projetos de urbanização. E não adianta dizer que são só os políticos que atrapalham. Não, os políticos, com raríssimas excessões, maracutaiam na escolha dos projetos que lhes renderão vantagens. Mas quem apresenta os projetos? Quem elabora os projetos?
Bem, mas voltando ao que nos interessa, a estrada que percorrí hoje, tem 95% de retas. Talvez seja um pouco de exagero. Mas não muito. Quanto à qualidade também me surpreendeu. Já não vejo aquela maravilha das estradas mais ao norte. Se intercalavam trechos mais ou menos bons, trechos raspados, aqueles conhecidos por nós por aí, e trechos em que devido ao trânsito pesado de caminhões, carretas e ônibus criaram sulcos. Para nós, pilotos de duas rodas, é necessário muita atenção. Mas, para que justiça seja feita, digo que buracos não ví. Alguns desníveis em entrada e saída de pontes, que castigam um pouco mais as suspensões da moto. O meu projeto inicial era vir somente até Bahia Blanca, mas como ia chegando por lá às 14h. resolvi prolongar o caminho até aquí. Quase que teria que passar a entrada de ano na rua. Foi difícil conseguir um apto. Com essa esticada de hoje diminuí o trecho até Buenos Aires para 536km. Fiz isso pensando na reserva que fiz por lá, como sempre no Ibis hotel. Também foi meio complicado conseguir a reserva porque, primeiramente a recepcionista me disse que não tinha vaga. Deixei passar uns minutos e uliguei novamente. Fui atendido por um recepcionista que me conseguiu o apto. depois de alguma luta porque o cara não entendia português e eu derrapava no espanhol. Mas no fim deu tudo certo. Já estou de posse do número da confirmação.Agora é só tratar de sair cedo daquí, percorrer os 536km que nos separam, para não perder a dita reserva. Como chegarei sábado em B.A., vou ficar mais alguns dias para verificar as pastilhas dos freios da moto, seguindo a recomendação do nosso Roni e trocar o azeite do motor.
Tudo bem até aquí.
Tatiana, no apto. do hotel em que estou não chega o sinal do celular. Para fazer a reserva no Ibis tive que ir para a rua. Quanto as viagens, só Deus sabe.
Saulo, que todos nós possamos ter amor nos corações e possamos conviver em paz.
Alberto, Deus é bastante grande para estar em todas as garupas e nós teremos a oportunidade de rodar juntos, todos com a proteção Dele.
Ronaldo, a sua tia Dilma estará ditando as regras a partir de amanhã. Só nos resta rezar. Desculpe o trabalho que te dei. Se nada encontraste com tua pesquisa, imagino que também nada encontrarei na minha coleção. Vamos ver.
Aderley, estaremos no próximo ano aprimorando os nossos conhecimentos e técnicas, rodando juntos.
Quero aquí reafirmar, os meus melhores votos de um felicíssimo 2011 para todos vocês, amigos e amigas e que possamos em breve estar curtindo nossas reuniões pessoalmente. Um abração para todos.
Até mais.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Em Neuquén AR

É, não deu. Não deu para ficar mais três dias naquele paraíso. Depois da postagem de ontem, resolví iniciar o regresso antes do previsto. Consultei a previsão do tempo no google, que previu tempo bom tanto em Bariloche como em Neuquén. Mas não informou que entre esses dois pontos, separados 434km., ia chover. Assim é que tive que apelar novamente para a proteção Pantaneira que, diga-se de passagem, é  de superior qualidade. Mas tudo bem. Faz parte
Saí de Bariloche somente às 10h. porque a única funcionária que sabe utilizar a máquina dos cartões de crédito chega tarde, porque vem da cidade, de ônibus. A estrada, por alguns quilômetros ao sair
tem bastantes curvas. Umas bem perigosas. Depois começam as famosas retas. Ainda bem que foi aí que a chuva começou, porque senão seria inviável fazer ultrapassagens a ônibus e às dezenas de motor-homes de araque. Aqueles em que colocam o dito home em cima de uma pick-up. Mesmo com a chuva deu para andar bem. O movimento em direção a Bariloche foi intenso. Muitas motos.
Cheguei por aquí por volta de 16h., mas só encontrei um hotel quase 17h. Eu não gosto de fazer reserva pela internet sem conhecer o hotel e ademais eles ainda exigem algum depósito adiantado. Assim não dá.
Se você não gostar do local, dança.
Sem mais novidades.
Gabriel, agradeço e retribuo os votos de Feliz Ano Novo e estamos por aí, pelas estradas da vida. Sempre aprendendo.
A todos, amigas e amigos que se fizeram presentes ou simplesmente acompanham o nosso blog, desejo que tenham um Feliz Ano Novo, com muita saúde e paz de espírito.
Até mais.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ainda em Bariloche 6.

Hoje pela manhã, antes de sair, assistí ao Bom Dia Espírito Santo e ví que as coisas não estão fáceis para os Espiritosantenses em geral. Faço votos que essa chuva passe logo e que os desabrigados possam encontrar solução para os seus problemas.
Pela primeira vez desde que estou em Bariloche, pude sair de camisa de manga curta. Cedo é sempre meio frio. Mas depois das 10h. a temperatura se eleva. Mas hoje, chegou aos 36 graus às 14:30h., quando eu estava retornando do passeio. Fui dar uma volta pela cidade para observar melhor os residentes. Não os turistas, facilmente identificáveis. No centro fica o grosso do comércio e, para o lado do lago os bairros de belas residências e os maiores prédios, tanto de hotéis, como de apartamentos. Do outro lado (sul) ficam os bairros mais humildes. Junto a rodovia que beira o lago existem belas residências, hotéis, clube náutico e algumas mansões. Na minha apreciação, Bariloche é uma cidade de veraneio como muitas que temos no Brasil. A grande diferença está no clima e principalmente na natureza, que é exuberante. Apezar da distância, vale à pena vir passar alguns dias por aquí.
 Almocei em um pequeno restaurante à beira da rodovia, pertencente a uma das cervejarias artezanais. É uma cervejaria de suíços e fica localizada lá no recanto deles, que não fui visitar porque a estrada é de terra, se é que podemos dizer assim. No final da refeição, ao pagar a conta, pedí para levar o jogo americano, aquele pedaço de plástico em que o prato fica em cima. Entenderam? Então, tá bom.  Alí tem impresso todo o processo de fabricação da cerveja. É muito interessante. Mas é pena que tive que dobrar porque não cabe aberto, nem nos alforges, nem na mala Kuryakyn. Daria para fazer um poster legal.
No mais, tudo bem, tudo legal.
Olá, Boris Jr.! Satisfação em tê-lo conosco. Claro que me lembro! Paramos no restaurante existente em frente da queda d'áqua de Vitor Hugo para saborear os excelentes pães com linguiça de lá.
Grande Leo! Estou me esforçando para obter fotos que prestem. O lugar merece fotos feitas por você. É  muito lindo. E o passeio, até aquí está sendo ótimo.
Saulo, é verdade, a natureza aquí é maravilhosa. Passei bastante tempo observando-a, quieto. Em paz. Sinto-me abençoado por poder, não somente estar aquí, mas por absorver a energia benéfica que o lugar emana. Se os nossos registros lhe causam alegria, ficamos gratos. Quanto a sua pergunta se Bariloche é uma cidade em que um brasileiro poderia morar, a única resposta que lhe posso dar sem medo de errar é de que se esse brasileiro for cearense, não tenha dúvida, pode.rs,rs,rs, Dizem que não há lugar neste mundo em que não haja um cearense. Quanto aos demais, são muitas as variáveis a observar. Eu, por exemplo, quando conhecí Vitória, me apaixonei. Não suportaria o inverno aquí, que já chegou a menos 11 graus centígrados. Mas principalmente meu amigo, porque quem foi criado junto ao mar, não consegue ficar longe dele por muito tempo. Mesmo quem já perdeu o hábito de ir à praia com frequência.
Meu caro e bom amigo Ronaldo. Dedico a você as únicas quatro fotos de hoje. Elas suportam boa ampliação. Essa planta é interessantíssima e eu não me lembro de tê-la visto em uma coleção de livros especializados que possuo. Vamos ver se as fotos ajudarão a sua pesquisa.
Meu caro Alberto! Fiquei emocionado com as suas palavras. Não pelas palavras em sí, mas porque elas mostram a sintonia que existe entre nossos sentimentos. É isso aí! É a mais pura verdade! É a síndrome da abstenção! Estou ansioso para rodarrrrrrrrr e já à beira da angústia.
Fico satisfeito que as fotos tenham lhe agradado.
A materialização dos seus projetos para o futuro? Corra atrás dos seus sonhos. A vida é curta.
Abraços saudosos para todos.
Até mais.

Fotos 33.

Estas quatro fotos têm o objetivo de facilitar o exame por parte do Ronaldo.

Ronaldo, elas aceitam bastante ampliação.

Eu possuo uma coleção de plantas e flores de diversos tipos,  mas não me lembro de tê-la visto.

Em postagem anterior, ela aparece margeando o caminho de entrada do Resort.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ainda em Bariloche 5.

Tenho lido as notícias que dizem que por aí anda chovendo demais. Por aquí, mais um lindo dia. Como sempre, a temperatura pela manhã um pouco mais baixa.
Hoje resolví deixar a velha senhora repousando e, saindo dos meus hábitos, fui dar uma caminhada. Dentro e fora da propriedade do Resort. Na volta sentei-me em um banco e fiquei longo tempo a contemplar a maravilha da natureza e a escutar o barulho dos pássaros. Um pouco antes, ainda caminhando, devia estar me dirigindo na direção de algum ninho de quero-queros, pois o casal, além de fazer grande algazarra, efetuava vôos razantes em minha direção. Como desde garoto eu tinha conhecimento desse tipo de comportamento por essas aves, bastou mudar de direção e tudo se acalmou.
Depois, voltei para o meu refúgio e lí as noticias daí pela Gazeta on line. Além dos prejuízos causados pela chuva, como sempre as maracutaias dos políticos. É difícil encontrar alguma notícia boa. Quando estou por aí nunca leio jornais exatamente por isso. Mas de longe, creio que é normal querer saber das notícias daí.
 O dia foi  tranquilo. Na parte da tarde faltou energia por umas duas horas. Como não tinha o que fazer deitei-me e acabei tirando um cochilo.
Mario, o Jajá havia me mandado uma mensagem, há alguns dias, reportando problemas de acesso ao blog. Não cheguei a pensar que fosse problema entre o teclado e a cadeira. Você não perde oportunidade para gozação. Quanto a minha chegada por aí, a única coisa que posso adiantar é que pretendo, se aguentar ficar em um mesmo lugar até lá, iniciar o meu retorno no dia dois de janeiro, deixando San Carlos de Bariloche e seguindo para Neuquém. Daí para diante o caminho será estabelecido a cada etapa vencida. Digo isso porque, ainda em Vitória,  levei muitos dias estudando trajetos até elaborar o roteiro tido como definitivo. O resultado foi que nada fiz como programado. Quando cheguei à Argentina, por Puerto Iguazú, adquirí o mapa Rutas de la Argentina. É um bom mapa, mas quando se aproxima dos grandes centros fica meio complicado devido a escala utilizada para sua confecção. Vou relaxar o castigo do GPS para ver se na volta ele pode ser útil. No Brasil ele é ótimo. No Uruguai nem adianta tentar. Nem os mapas do Google conseguem estabelecer distâncias entre localidades uruguais. Mas como dizem, quem tem boca vai à Roma.
Jajá, caro amigo. Você estava fazendo falta. Não pode haver reunião entre os amigos apaixonados por HDs sem a sua presença. I love you too! Aproveite Búzios com os teus, e que tenham um Feliz Ano Novo.
Filha querida, a tua participação só me proporciona alegria! Seja em que idioma for.
Olá, Maciel! Grato pelas dicas. Suas observações sôbre El Bolson estão corretas. O pessoal daquí gosta mesmo de fazer cerveja. Eu já passei por quatro cervejarias artezanais, se assim pode ser dito. Você e o Alberto acertaram a pegadinha. E obrigado também por me ajudar a recordar a palavra "frentista". Quando tiveres oportunidade, vem a Bariloche no verão. Tenho certeza de que ficarás maravilhado.
Grande Alberto! Você e o Maciel acertaram a pegadinha. Percha é cabide. A dura que vocês deram no Jajá foi tão grande que ganhei até um I love you!  Que já retribuí. Estarei, como de hábito, sempre que possível, postando as minhas observações sôbre este agradabilíssimo passeio. Já estou ficando ansioso por recomeçar a Rodarrr...[ ]s.
Abraços para todos.
Até mais.

Fotos 32.

Lago Gutierrez, visto do Resort.

Na ida para El Bolson, as montanhas que não tem gelo. Nota-se, no pico, a formação daquele material  que lembra areia.

A mesma montanha, em outro ponto.

Parte da cordilheira, vista da Casa del Lago.

Céu azul, sol forte, mas vento frio.

Área pertencente a Casa del Lago.

Também área pertencente a Casa del Lago.

Fotos 31.

Lago P. Moreno Leste.

Lago P. Moreno Oeste.

Lagos P. Moreno Oeste e Leste.

Dá para se notar a limpidez da água.

Aquí também nota-se a limpidez da água.

Ainda são os lagos P. Moreno.

Este é o Lago Escondido.

Estrada, na ida para El Bolson.

Aquí se vê perfeitamente o local onde há o risco de avalanche.

Outra do mesmo local.

Do lado direito vê-se o material que parece areia grossa.

Esta foi no retorno para a Casa del Lago.

Fotos 30

Algum botânico ou floricultor por aí saberia dizer o nome dessa  planta, que produz esse conjundo de pequenas flores?

Todas estão no terreno do Resort.



Em San Carlos de Bariloche, lago Nahuel Huapi.

Bariloche.

Bariloche.

Bariloche.

Outra vista do lago Nahuel Huapi.

Já no início do circuito.

Hotel Llao Llao, já na zona rural.

Início do Circuito Chico.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ainda em Bariloche 4.

Mais outro dia lindo. Temperatura de 15 graus, às 9h. da manhã. Depois de um bom café e de um papo com meu novo amigo Anibal, foi sugerido que eu fosse até Lo Bolson, uma localidade muito pequena, que fica a 90km de distância daquí, mas cujo caminho é interessante por diversos motivos. Além do mais, não entendí o porquê dessa localidade ser beneficiada por subsídio governamental, que oferece a vantagem da compra de combustível com 30% de abatimento, entre outras coisas. Precisa dizer que enchi o tanque com a Premium até o gargalo? A rodovia é boa, mas em alguns trechos nota-se que foi reconstruída devido a desmoronamentos. E há avisos recomendando atenção com desbarrancamentos. Nota-se também uma grande diferença na cordilheira. Como poderão observar nas fotos, nesse lado não existem geleiras e há muitos locais em que se nota a possibilidade de avalanches de um material que parece areia grossa, produto da constante erosão sofrida pelas rochas. Do outro lado da rodovia, ainda aparecem mais lagos e as montanhas continuam com suas geleiras. A estrada é do jeitinho que o velho aquí gosta. Bastantes curvas. Para todos os gostos. Fui devagar, a uns 70, 80km. observando tudo que podia. Fiz poucas fotos porque quase não existem lugares que se possa estacionar a moto com segurança. E como gato escaldado tem medo de água fria, só parei onde tinha certeza que não haveria problema.
Até Lo Bolson há dois postos políciais. Na ida obedecí o aviso de velocidade de 20km. nos dois. Alguns carros estavam parados sofrendo fiscalização. Eu passei tranquilamente pelos dois. Na volta, procedendo da mesma maneira como na ida, reduzi para 20km. e em um dos dois, quando estava mais ou menos a uns trinta metros dos policiais que estavam no meio da rodovia, sai de dentro do, sei lá como se chama o abrigo deles, uma espécie de cabana, um outro guarda, já com o braço levantado, sinalizando com a mão que eu parasse.  Tranquilamente eu parei, abrí o casco, e pronunciei um buenos dias o mais amigável possível. Ele sorriu e disse para mim, em espanhol é claro, "eu lhe parei somente para poder observar a sua máquina, é muito linda". Conversamos por uns instantes e prosseguí no meu caminho, satisfeito e porque não dizer, orgulhoso. É incrível como muitas pessoas, tanto aquí quanto no Chile, vieram conversar comigo sobre a moto. E a maioria era de pessoas de meia idade e já de idade. Inclusive senhoras. Houve até uma cena engraçada, que não me lembro se já citei em outra postagem. Quando me dirigia a San Luis e enganado parei em um posto de abastecimento de gás. Não havia gasolina. Enquanto o funcionário me passava as coordenadas de um posto de gasolina, até agora não me lembrei como se chama o enchedor de tanque, uma senhora trouxe à reboque, não é exagero, à reboque, o marido, para vir ver de perto a moto. Batemos um papo e mais uma vez satisfeito, prosseguí viagem.
Tudo bem, tudo em ordem, tudo em cima.
Leo, mais uma vez obrigado por suas gentís palavras. Não é o meu texto que vicia. O que vicia é saber como vão os amigos, tanto do lado de cá, como daí também.
Tatiana, minha querida, pelas suas palavras confirmei a desconfiança de que você já havia sido contaminada pelo vírus do motociclismo.
Ana Paula, me surpreendí com o teu espanhol. Inclusive com a interrogação invertida. Um beijo. A Tatiana já fez a devida correção quanto a elaboração do blog.
Meu caro Ronaldo, passei pelo Nido do El Condor. Pelo teleférico também. Quase parei para subir, mas estava ventando meio frio. Tudo isso faz parte do Circuito Chico.
Alberto, o pior de tudo é que fui tombar a moto logo a frente da entrada do Resort. O pior eu já havia conseguido vencer. Realmente as palavras do Aderley são sábias.
Meu querido primo Francisco de Paula, para mim Chico. Já descobrí o significado da tua pegadinha. Vou passar agora para todos. Quem sabe o que significa - Percha - ?
Abraços para todos.
Até mais.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ainda em Bariloche 3

Um dia lindo! Céu azul e temperatura melhorando a partir da 10h..
Animado com a mudança do tempo e plenamente descansado pelos dois dias de repouso forçado, abrí o mapa de Bariloche e cercanias e fui trocar idéias com o Anibal 2, filho do Anibal, proprietário do Resort. Depois de algumas descrições e explicações, tirei as proteções da velha senhora e partimos. Fiz o percurso Chico, como é chamado por aquí. É um circuito em torno de diversos lagos e matas. Se encontra todo tipo de esporte de montanha. Os lagos têm águas cristalinas e existem praias particulares e públicas. E havia pessoas tomando banho. A temperatura no termômetro da moto era de 18graus. O pessoal por aquí é muito animado. O pessoal por aquí, no caso, quer dizer, todos, turistas e locais. A quantidade de automóveis rebocando lanchas de vários tipos chama  atenção. Não é um percurso longo, mas é feito a baixa velocidade e a rodovia tem altos e baixos. As geleiras emoldurando a paisagem. É tudo muito belo. Às 14:30h. já estava de volta.
Tudo bem, tudo em ordem, e ainda uma semana para descansar. Será que vou aguentar tanto tempo em um só lugar? Vamos ver. A minha reserva é até sábado dia primeiro do ano. Dia dois já estarei me deslocando para Neuquén, no sentido nordeste e, portanto, iniciando o retorno.
Gabriel, a essa hora você já deve estar novamente no lar.
Aderley, é isso aí, mas acontece que por aquí, em qualquer ponto que você sair do leito principal, que às vezes é asfalto e às vezes cimento, o terreno é igual. Já escolhí e recolhí três exemplares diferentes das pedrinhas roladas para levar como recordação.
Saulo, muito grato pelas suas palavras de incentivo. Você vai realizar esse sonho, tenha certeza. Basta querer realmente.
E a nossa amiga Dolores Carvalho também está por aquí. É um prazer Dolores, um beijo para você.
Nem todos vocês já tiveram a experiência de se encontrarem distante do seu habitat, tenho certeza. A presença dos amigos através dos comentários no blog é um enorme conforto e incentivo. Vocês todos estão comigo.
Na verdade o blog foi criado pela  minha gurú Tatiana, com a participação da minha filha Ana Paula. Na época ainda não tinha me ocorrido a idéia. Foi um presentão. Todos os dias tenho a oportunidade de, de certa forma, conversar com vocês. Muito obrigado a todos.
Até mais.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Ainda em Bariloche 2.

Dia encoberto e chuvoso, às vezes garoando. Temperatura em torno dos 17 graus. Mas foi um bom dia, pois deu para postar as fotos que faltavam, ler um pouco e dar uma volta a pé quando não garoava.
Espero que todos possam ter tido um dia feliz junto aos seus queridos.
Gabriel, espero que faça uma boa viagem, juntamente com seus familiares, de volta ao lar. Realmente deve ser bem complicado fazer viagens internacionais com crianças pequenas. Mas no final verás que valeu à pena.
Até mais.

Fotos 29.

A melhor proteção que encontrei para as partes mais sensíveis da moto, foram sacolas plásticas.

Este é o Aníbal, proprietário do Resort, bastante atencioso e um bom papo.


A velha senhora tem sido submetida a duras provas.

Preparando as fotos para o upload.

Outra fase do preparo.

Fotos 28.

Para motocross, seria um prato cheio.

Mas mesmo assim, valeu.

O lugar é simplesmente maravilhoso.

Ampliem e se deliciem.


Fotos 27.

A entrada alternativa.

A entrada principal, vista do lado de dentro.

Ao fundo, a entrada principal.


O telhado de tabuinhas, igual ao encontrado no interior do Brasil, porém com tabuinhas de menores dimensões.


Todos os caminhos e estradas estão floridos.


Aquí, a moto tombou, talvez por imperícia do piloto.


Quando diminuem as pedras, aumentam os buracos.

O leito é bastante irregular.