segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Em Paraná - AR

Em Paraná sôa estranho, não? Mas está correto porque Paraná, neste caso, se refere a uma cidade Argentina. Muito simpática. Cheguei por aquí às 12:20h. e só resolví ficar por causa da troca do óleo da moto, que por aquí chamam de azeite. Talvez nas saladas utilizem óleo. Vou perguntar.
Saí de Goya por volta de 08:30h.. O dia está lindo. Nenhuma nuvem no céu. Aquí no sul é assim, derrepente tudo muda. Mas o ar estava bem frio. Hoje eu acertei na idumentária, porque durante o café da manhã, no hotel, eu apreciava as pessoas na rua agasalhadas e os de motonetas muito encasacados.
A estrada continua muito boa, muito bem cuidada e com pequenos trechos em reparos. Aquí eles não se utilizam de pirulitos para demarcar território. Ainda bem. Deu para transitar na minha velocidade de cruzeiro preferida, 120km.. Daria facilmente para andar a 140km. ou até mais. Mas tendo em vista a segurança e a economia, elegí 120km. como a velocidade preferida, sempre que possível.
Ao chegar ao hotel, cumprir as formalidades e deixar a bagagem no apto., perguntei onde poderia comprar o azeite para o motor da moto. Me informaram e quando eu fiz menção de sair disseram para deixar para mais tarde em virtude das lojas comerciais estarem fechadas até 16:30h ou 17h., por causa do descanso do almoço, a famosa sesta. Isso é que é boa vidal. O jantar só começa a ser servido às 21h.
Corroborando o comentário do Alberto, afirmo que realmente este passeio está me fazendo muito, mas muito bem mesmo. Espero que continue assim. É claro que sinto a falta de todos por aí, mas quando voltarmos a nos rever, principalmente no café das manhãs de sábados, terei muita coisa para contar além do que escrevo aquí. Agradeço de todo o coração as boas vibrações de todos vocês.
Hoje tive a grata surpresa de contar com novos seguidores identificados. Não conseguí ligar o nome de Markeeenhos a alguém, mas de qualquer forma seja bem-vindo. A Renata e a querida Tatiana, minha gurú para assuntos de informática, um beijo.
Quando for trocar o azeite da moto, mais tarde, vou aproveitar para fazer uma análise mais detalhada a respeito do peneu trazeiro ouvindo outras pessoas. Santiago está a grande distância e antes terei pela frente a transposição da Cordilheira dos Andes. Sinto falta, inclusive nessa ocasião, do nosso amigo Roni.
Eu fiquei desconfiado, ontem, ao verificar o blog e procurar os comentários, de que vocês não estavam tendo tempo de lê-lo. Se estavam lendo, ou  não havia nenhuma dúvida a respeito porque todos são muito entendidos do assunto ou então porque ficaram na encolha esperando que eu esclarecesse posteriormente. Trata-se do seguinte: eu havia dito que as estradas eram de mão dupla e sem acostamento, enfatizando no final que apesar disso não havia problemas porque existiam trochas bem distribuídas. Agora, com essa colocação acho que fica fácil saber o que são trochas. Eu não queria, mas será que fui claro anteriormente? A intenção era de fazer uma pegadinha para ver o resultado.
Amanhã pretendo ir até Córdoba. Serão mais 377km. Não dá para seguir no mesmo dia até San Luis porque certamente ficaria cansativo, pois teria que rodar um total de 895km
São 16:30 e creio que já dá para ir procurar o azeite.
Até mais.

3 comentários:

  1. Olá Nemo,
    Não deixe de visitar Cordoba e San Juan. São lugares especiais...
    Cordoba é segunda cidade da Argentina e a primeira no senário político... existem muitas coisas legais para admirar...
    Se prestar atenção, no centro você ira se deparar com prédios enormes com toda a faxada em tijolos a vista... bem legal...
    Curta muito seu passeio estamos na torcida!
    Abraços;
    Gabriel

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  2. Asfalto liso por aqui? Tá ficando doido, Nemo? Tomando muito sol na cabeça?

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  3. Trochas? Seriam trechos laterais, como alguns pontos de onibus daqui?

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