quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Em Montevideo UR

Ontem, em Buenos Aires, encerrei o dia com um belo churrasco na companhia de três novos amigos que me cobriram de gentilezas.      Estivemos em Puerto Madero até tarde, em um papo muito agradável, no qual prevaleceram as impressões sobre as HDs. Entre tantas gentilezas recebí o convite para participar do encontro que haverá no final de janeiro, para o qual já têm   mais de 300 inscrições, inclusive com harlistas europeus.
Hoje, muito embora tenha chegado ao hotel após a 1h,, levantei cedo e partí. Conseguí passagem no Buquebus das 9:30h. e após todas aquelas chateações das aduanas, embarquei. São duas horas e meia de travessia para chegar até a Colônia del Sacramento. Após o desembarque, a fiscalização. Primeiro deixei que todos os carros saissem para desembarcar tranquilamente, sem afobação. Quando cheguei ao local da fiscalização havia muitos carros sendo minuciosamente examinados. Ví algumas pick-ups terem a carga completamente remexida, para desespero de seus proprietários. Eu já estava me preparando para passar mais uma vez pela experiência desagradável que tive ao entrar no Chile. Mas quando chegou a minha vez, o mesmo fiscal que havia remexido na carga da pick-up, olhou para mim e perguntou se eu era brasileiro. Após a confirmação liberou-me sem maiores exigências.
Fiz câmbio para trocar os pesos argentinos que ainda estavam em meu poder e a seguir,  pé na estrada. Mais retas. Vim direto para Montevideu e mais uma vez quase fico na rua. Todos os hotéis lotados, a começar pelo Ibís que sempre é o da minha preferência. Depois de rodar algum tempo conseguí encontrar abrigo em um 5 estrelas. Cinco estrelas abaixo de zero. Mas fazer o que? Depois de um bom banho para refrescar vim para a recepção porque no apto. a sinal não permite conexão com a internet, ficando somente com conexão local. Me esquecí de dizer que chegamos a Colônia com tempo bom, embora tenhamos saído de B.A. com chuva. Mas depois de alguns quilômetros choveu novamente e a proteção Pantaneira cumpriu perfeitamente o seu papel. Aquí no Uruguai motos também não pagam pedágio. Pelo menos hoje, em dois que passei foi assim. Eu ainda não sabia disso e quando me aproximei do primeiro, para não causar tumulto na hora de pagar, estacionei um pouco antes para poder baixar as calças da proteção de chuvas e chegar até o dinheiro no bolso da outra calça. Quero ver se consigo dormir cedo para amanhã poder partir também cedo.
Ronaldo, eu me lembro dessa casa de tangos. Era muito famosa, mas não ouví falar dela. Existem outras, mas a melhor é, pelo que dizem, o Café Tortoni. Eu preferí não ir a outra e participar do churrasco com os novos amigos. Para assistir a algum show de tango em outro lugar, teria que ficar mais um dia e eu já estava a quatro. Foi mais do que suficiente. Fiz muitas coisas prazeirosas.
Mariozinho, querido do coração! Essa tua sugestão é muito interessante, mas acontece que com o tempo que perdí garimpando hotel, o comércio já havia cerrado as portas.
Se for possível cobrir a distância até Santa Vitória do Palmar, que pelos meu empíricos cálculos deve ficar em torno dos 500km., devo dormir por lá amanhã. Vamos ver se vai dar.
Sem mais ocorrências de importância.
Até mais.

Um comentário:

  1. Amigo Nemo,

    Consegui achar em um site a informação de que de Montevideo, via Ruta 9 são 340km até o Chui uruguaio. Cruza a fronteira com o Chui brasileiro e então são mais 20km até Santa Vitoria do Palmar.

    Espero ter ajudado

    ResponderExcluir